quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Coisas invisíveis

Acho que talvez esteja na hora de ficar um pouco longe disso tudo, tá na hora de ir para casa, para o acampamento, para a chácara da vovó. Preciso ver a terra, me ver de longe, preciso ver melhor. Quando se fica muito tempo longe de casa, do que se acredita, o caminho de volta fica quase invisível.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Não sei por que você se foi


Hoje, ouvi o Tim Maia cantando: “Não sei por que você se foi. Quantas saudades eu senti. (…) Aquele adeus não pude dar”. E, novamente, isso me fez querer rasgar o tempo e o espaço, apenas para ir te perguntar: “Por quê?”. Compreendo, esse meu desespero de tão dolorido chega a “alucinar a razão”, por isso mesmo é um dos motivos pelo qual criamos os deuses: a eles cabe a missão de responder os nossos “por quês?” que nunca serão respondidos e impedir que o “nunca mais” nos enlouqueça. Dá, sim, muita vontade de acreditar em um outro lado, para onde possamos encaminhar preces, e no final delas dizer: “Espera. Que mais dia ou menos dia a gente se encontra. Prometo!”. É inegável, nós, seres humanos, conseguimos produzir “remédios para as dores da alma” em larga escala - as igrejas sempre lotadas não me deixam mentir. Porém, devemos lembrar que todo remédio tem efeitos colaterais (às vezes bastante graves).

A música continuou: “Eu gostava tanto de você. Gostava tanto de você…”. Na verdade, eu “muito mais que gostava tanto” de você. Muito mais… E tenho certeza de que nunca falei do quanto e de como, apesar das várias e várias oportunidades; achei mais seguro contar da minha obsessão por livros velhos durante os cafés, conversar sobre como andava fazendo frio ou calor enquanto me dava carona até em casa e discutir política nas vezes em que saímos para jantar. Mal sabia eu que realmente seguro é não deixar para amanhã, pois o tempo foge, escorre por entre os dedos. Nas palavras de Rubem Alves: “Mas o relógio não desiste. / Continuará a nos chamar à sabedoria: ‘tempus fugit…’ / Quem sabe que o tempo está fugindo descobre, subitamente, / a beleza única do momento que nunca mais será…”.

domingo, 10 de novembro de 2013

Eu não faço a menor ideia do que vejo em você ...

...mas também não faço idéia do que não vejo. Eu posso dar para um cara mais gostoso… Mas por alguma razão prefiro suas piadas velhas e seu jeito homem de ser. Você é um idiota, uma criança, um bobo alegre, um deslumbrado, um chato. Mas você é homem. E talvez seja só por isso que eu ainda te aguente:
você pode ter todos os defeitos do mundo, mas ainda é melhor do que o resto do mundo…

“Nunca soube beber de você, não sei me controlar. Como um wisky ruim, sei que na manhã seguinte vai me deixar com dor de cabeça, arrependida, perdida e ao me olhar no espelho vou ser assasinada por aquela que eu mesmo desconheço, tão cheia de pecados do porre passado, vai me ferir lentamente com seu olhar, vai escarrar em mim suas desilusões e vomitar em meu intímo suas confusões. Mas depois de tanta larmúrias, pergunto-me: o que seria da poesia sem tal de ressaca? Então jogo um pouco de água na cara, remendo minha maquiagem e saio novamente por aí, a procura de um wisky barato ou de um dose de você.” Nanda Roberto

domingo, 3 de novembro de 2013

Quando saber que o tarde é tarde demais?

Desde uma conversa com Ele em uma noite dessas, que algumas coisas estão ecoando na minha  cabeça...

Seria a hora de tentar me relacionar com meu pai?


Essa pergunta vem me tirando algumas noites de sono, pq junto com ela vem as lembranças, as terríveis lembranças e os questionamentos... como eu estaria hoje se meu pai não tivesse sido tão cruel? Como seria a Cíntia sem toda essa amargura, sem esse medo todo de tanta coisa? Será que eu seria uma pessoa doce como a criança que um dia eu fui? Aquela criança que cresceu cedo demais... Lembro de ter 3 anos quando dei adeus ao meu herói... Aquela noite eu nunca esquecerei...o medo, a dor... as cenas passam na minha frente como a quem assiste um vídeo no youtube e reprisa e reprisa e reprisa...Uma bebê chorando... uma mãe fritando pastel e uma criança inocente querendo ajudar... Eu sempre queria ajudar minha mãe.Uma vez ela deixou Camila na cama comigo enquanto ia levar as roupas pra lavar. Eu tirei toda roupa da menina pra dar banho nela. Todo mundo achou uma graça, eu ajudando a mãe.

 Da outra vez não teve graça. Quando joguei o pastel pra frigideira o inevitável aconteceu. Veio tudo por cima de mim. Não estava muito quente, mas meu rosto não escapou intacto. As cicatrizes, eu tenho até hoje, se misturam com tantas outras que vieram depois. o que se sucedeu foi surreal. Meu pai me dizendo que se eu chorasse, apanharia. Eu engolindo o chorro, me escondendo no quarto. Sozinha. Terrivelmente sozinha ao 3 anos de idade. 
Aos 5 anos outro susto, Camila dormindo na sala, uma briga no jantar, o prato voando no rosto da minha mãe. Fiquei sentada quietinha olhando aquilo tudo. Já havia aprendido a guardar o chorro pro travesseiro. Quis pedir ajuda e minha mãe não deixou. Meu pai sempre me deixava na escola, a volta eu fazia sozinha. Minha mãe pediu pra que quando chegasse na porta, eu dissesse a ele que nao contasse a ninguém o que aconteceu. Eu fiz. E foi ali que ele descobriu que faria o que quisesse, ninguém saberia. Depois daquela noite eu nunca mais dormi tranquilamente, nunca mais eu consegui confiar em ninguém. 

Eu pensava muito em fugir, tinha vários planos, mas como eu ia fugir e deixar minha mãe e minha irmã pra trás? Elas eram o que me prendia ali. Eu tinha muito medo dela morrer e só me restar ele.
Lembro de quando minha mãe saia pra trabalhar, se ela devia chegar as 18:15 e atrasava 15 minutos eu já ia pro banheiro chorar, era uma época que não existia celular, então como saber que ela voltaria. E se ela não voltasse? e se eu tivesse que viver com ele pra sempre? Só sentia alívio quando via ela chegando, corria pro banheiro e enxugava as lágrimas. ela nunca soube que eu chorava quando ela se atrasava.

Quando eu tinha 8 anos meu pai sofreu um acidente. Grave, mas ele sobreviveu. Imagino como teria sido se ele tivesse morrido. É cruel de se dizer, e já disse isso pra ele e pra mãe dele, muitas vezes quis que ele tivesse morrido. Me arrependo disso hoje, mas é inevitável pensar em como ele seria uma lembrança boa da minha vida. Não que ele já não tivesse surtado antes disso, mas não era tão pesado. As brigas eram constantes, mas a violência era menor. Algumas coisas quebradas e todos iam dormir.Antes disso meu pai não tinha uma arma. É dessa época que tenho as lembranças mais terríveis. Foi a partir daí que eu me habituei a dormir de janela aberta, era mais fácil fugir. Inverno ou verão, ela sempre ficava aberta. Me habituei também a dormir tarde, muitas vezes só quando amanhecia. De manhã eu podia dormir em paz. De dia, a violência estava nas palavras apenas. Um certo dia, para nos punir de alguma coisa, ele matou todos os gatos, meus e da minha irmã. Sempre gostei de gatos, devia ter uns 5, inclusive uma gata grávida. No outro dia eu enterrei todos eles, senti inveja , por que estavam em paz, coisa que eu jamais teria ali.


Ao lado da minha casa tinha um terreno com uma plantação de milho. Atrás da minha casa vários terrenos com mato, muitas arvores. Impossível contar as inúmeras noites que dormi ali. Foi isso que salvou minha vida, da minha irmã, da minha mãe. Jamais esquecerei uma certa noite de lua cheia, que eu via o vulto do meu pai se aproximando, revólver na mão. Ouvia as batidas do meu coração tão altas que iriam me denunciar. Fica a pergunta? Ele iria atirar se tivesse mesmo me encontrado? Teria coragem de me matar ali, aonde tantas vezes brincou comigo? Uma vez ele atirou, e essa cicatriz esta ali, como um aviso que grita: Não confie nunca mais. 

Tantas noites assim repetidas. Quantas vezes isso aconteceu? Não sei dizer. Só sei que foram anos que as coisas foram dessa maneira. Anos em que minha mãe pedia segredo, e eu pra não perde-la guardava. Nunca pedi ajuda a ninguém. O assunto era proibido na casa. Hoje mais de 20 anos depois nunca conversei sobre isso com minha irmã, ela, que sofreu tudo comigo.Me pergunto sempre se é da minha índole e predisposição, ou se foi ele o responsável pelas várias sequelas, dentre elas: a dificuldade que eu tenho em me relacionar com as pessoas e o meu jeito reservado que eu tenho de não falar muito sobre a minha vida. inclusive essa minha reserva vem da minha infância, onde tudo foi muito exposto, os vizinhos ouviam os gritos, mas nunca ninguém chamou a polícia, isso, eu tbm nunca vou entender. Muitos viam ele chegando em casa, quebrando coisas. Das armas ninguém nunca soube. Tudo ali aberto ao léu, pra quem quisesse ver e usar contra mim, e criança sabe ser cruel com esse tipo de informação ... e aí seu pai tava bêbado ontem de novo ...seu pai estava dormindo na rua, na sua casa não tem cama não?  e vinha a gargalhada geral.

Por isso nunca cultivei muitos amigos. Não frequentava a casa de ninguém pq nao poderia levar ninguém pra minha. Sempre fui só, eu, minha irmã perdida em seu próprio mundo e nossas bonecas. Elas eram sempre bem cuidadas, eu as tenho guardadas até hoje. Acho que eu queria ser como elas. No inverno eu sempre as cobria antes de deitar na minha cama. Elas nunca passaram uma noite de inverno no relento, no frio. No frio de uma noite de julho onde as temperaturas podem cair ate zero, e abaixo de zero se somadas ao frio que o medo trás. E esse é outro medo que eu tenho, de um dia ter meus filhos e despertar alguma coisa maléfica aqui dentro. Ter herdado isso do meu pai. A apatia da minha mãe eu não herdei, pois jamais me conformei com aquela situação.E isso eu nunca consegui entender dela. como uma mãe deixa um pai fazer aquilo com um filho? É o tipo de resposta que eu sempre busquei em vão.

Sei que é estranho falar aqui das tantas coisas ruins que ele representou na minha criação. Quando paro pra pensar, com certo esforço vem algumas coisas boas... ele me ensinado a andar de bicicleta, me levando pra brincar na oficina. Sempre fui a filha preferida, que ironia. As coisas que eu gosto, tudo isso veio dele. Meu gosto por história, minha paixão por ciências... tudo veio dele. Lembro quando ele trazia as revistas que eu gostava pra casa:  National Geographic e Superinteressante, uma criança assim nao poderia ser normal. Rsrs. Minha paixão pela leitura veio dele, ele q me ensinou a ler, que me deu o compromisso de emprestar um livro por semana na biblioteca, ler e contar a história a ele. Com o tempo eu lia 3 livros por semana. Uma forma de escapar de um mundo tão cruel e de continuar próxima dele. por que tudo que eu fazia era pra agradar ele. Ele era minha paixão, tirava as melhores notas só para orgulhar ele. Com o tempo isso foi se perdendo, uma forma inconsciente de puni-lo de alguma maneira por tudo que ele fazia.


Mas voltando ao começo desse texto, não consigo sentir que seja a hora de me reaproximar. Com o meu pai eu passei os piores momentos da minha vida, momentos de aflições terríveis. Eu procuro entender tantas coisas, o meu cérebro é uma confusão imensa, um tormento constante. a minha principal busca desde muito pequena foi entender por que ele me coagia em vez de me proteger. Teria que ter algum motivo e eu procurei sempre entender os atos dele, a brutalidade, as palavras ásperas, principalmente as palavras. E dói não saber até hoje a razão principal. Eu descobri tantas coisas, da origem do preconceito dele, da arrogância, mas a razão principal, essa eu desconheço. E eu sigo a minha vida assim, como alguém perdido sem um porto, sem o alívio de saber o porquê de tanta violência, e fico pensando que talvez a minha vida seria mais leve se me dessem algum motivo, saber que existe alguma razão para todas as desgraças me confortaria, me faria agarrar essa verdade e descobrir que meu pai teve uma razão para agir assim, e então eu poderia entendê-lo e quem sabe seguir em frente sem esse apego ao passado, a tudo o que eu vivi. meu pai ainda não morreu, mas ele pra mim é um fantasma, um fantasma de tudo que eu sempre quis e nunca vou ter: um pai.

Tão difícil... cruzar com ele na rua e fingir que não conheço, da mesma forma que ele vazia conosco. Dias de chuva, frio, ele de carro indo trabalhar e nós a pé indo pra escola. Isso eu jamais vou esquecer.

Então pra mim ainda não é a hora,por que eu ainda não tenho a minha família, por que  eu ainda não sou alguém na vida, e eu quero ser, eu quero ter, por mim, por ele. Não por vingança nem pra mostrar que ele estava errado, mas para dizer, Olha, não me importa mais o que você já pensou de mim, mas eu consegui, eu superei e sou alguém nessa vida.  Está orgulhoso pai? 

Será que ele sentirá orgulho de mim se ficar vivo até esse dia? Será que me dará um abraço pedindo desculpas?



O que me dói é que talvez eu nunca vá saber.



Charles Bukowski


quinta-feira, 24 de outubro de 2013

sábado, 12 de outubro de 2013

"O tempo cura as feridas!"... Então, meu relógio parou... Porque a dor só aumenta... A saudade machuca... E a ferida, não cicatriza...

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Rodrigo

Quando eu olho para você, eu não tenho vontade de beijá-lo loucamente. Eu tenho vontade de saber tudo que você pensa, tudo que você fez e vai fazer na sua vida. Eu tenho vontade de entender as frases que você não fala. Eu tenho vontade de conversar sobre tudo que eu quero saber e tudo que você sabe. Tenho vontade de sugar todos os seus pensamentos para dentro dos meus. Eu fico com vontade de roubar a sua calma, de roubar os seus medos e de te dar os meus. Eu fico achando que você me protege, mesmo que você nem se aproxime de mim. Sei lá o que me acontece, o seu olhar me acalma, mesmo que minhas mãos tremam um pouco. Eu não sei o que acontece, mas eu não consigo evitar. Quando eu olho para você, eu tenho vontade de descobrir um planeta novo.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013


Hoje eu acordei com medo, mas não chorei, nem reclamei abrigo. 
Do escuro, eu via um infinito sem presente, passado ou futuro.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

you think you want to die,

but in reality you just want to be saved

domingo, 4 de agosto de 2013

sábado, 3 de agosto de 2013

segunda-feira, 29 de julho de 2013

eu tentei, eu juro que eu tentei. eu perdi o que eu tinha de mais precioso aqui, o que me dava chão. o que me deixava em pé. o que me dava motivos pra ser melhor. o que me fazia levantar todo dia, por um sorriso no rosto e pensar que a vida não era de todo ruim, que aqui era onde eu devia estar. mas não é, não é aqui que eu tenho que estar. e o que mais dói é que eu nao sei aonde eu devia estar. como já diziam os eengenheiros do hawai eu não tenho pra onde ir mas nao quero ficar. como se eu ja nao tiveesse tentado, como se eu ja nao soubesse q oq nao ha lugar  no mundo q se fuja do q esta dentro da gente... e eu queria tanto fugir, eu queria tanto esquecer...  formatar minha cabeça pra esquecer toda essa merda de vida, pq eu nao aguento mais essas lembranças... eu nao aguento mais acordar na madugada com os mesmos pesadelos da infancia... eu nao aguento mais fingir ser quem eu nao sou, eu nao quero mais sentar num bar e gragalhar e fingir q eu sou a pessoa mais feli do mundoo. nao quero mais ser forte. nao quero mais ingir q estou bem. nao quero mais tanta coisa... eu nao tive pai nao tive mae nao tive irma eu so queria ter alguem com quem contar. alguemq eu pudessse sentir q essa merda dessa vida tem algum sentido, pq eu nao quero mais ter q encher a cara pra dormir ou me chapar de dramim. eu so quero deitar e descansaar... eu quero isso desde os 5 anos... deesde q eu vi minha infancia dando txau. eu nao quero mais ter como melhor amigo um blog. eu so queria saber oq foi q eu fiz pra mercer essa merda dessa vida. pq hoje nem bebada eu consegui dormir. pq hoje doeu demais. pq hoje eu desisti. eu nao aguento mais. eu nao aguento.


sábado, 27 de julho de 2013

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Eu queria vomitar a dor. Toda. Olhar na privada e sorrir como quem bota pra fora meio litro de vodka. Queria sentir o enjôo passar… Colocar fim a essa sensação de murro recém levado no estômago. Vomitar até não conseguir ficar em pé. Despejar tudo. Tudo que não sai com as palavras e que não passa com o tempo… Ressaca de meses. Ano sem fim.

7 anos, 3 meses e 18 dias





“Vão se passar 5, 10, 50 anos. Então alguém vai falar o nome dele. E você ainda vai saber quem é. Suas manias. Dos risos. Mesmo que seja passado, você sempre vai sentir falta dele.”

ao meu Lu

segunda-feira, 22 de julho de 2013


Família, minha metralhadora cheia de mágoas.

Já tentei por inúmeras vezes escrever sobre eles, mas sempre acaba em choro e rascunhos jamais publicados. Enquanto a coragem não vem, deixo esse trecho que fala por mim.


terça-feira, 18 de junho de 2013

o problema não é que eu tenha virado uma pessoa mais fria, ou que o cetismo finalmente tenha se arraigado em todos meus poros. é que eu realmente desisti há algum tempo em esperar alguma coisa. virei uma cínica e sequer percebi. me conformei que não sou satisfeita agora e não serei em momento algum. essa sou eu. é por isso que estrago tudo quando alguém se importa de verdade. mais fácil evitar maiores sentimentos. o tombo é menor, já que, obviamente, é sempre inevitável.

terça-feira, 7 de maio de 2013


O início da relação é sempre bom. 

Vocês saem juntos para se conhecer melhor e se divertir. 

Não precisa rolar aquele amasso, ou aquele beijo, porque tudo que acontece te enche de 

tamanha satisfação que não precisa de mais nada.

Foi incrível do jeito que foi.

 É esse clima de "quero mais" que faz acontecer. 

Essa vontade que fica de estar juntos outra vez é a melhor parte
.
 E não deve ser assim só no começo, 

mas todos os dias depois deste início. 

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Eu deveria estar feliz.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Eu acho que quando uma pessoa pensa em suicídio, ela quer matar a dor, mas nunca a vida.

domingo, 21 de abril de 2013

Antes que se perca nas inúmeras páginas do facebook

Por Francielle Bau para mim :)

Fica. 
Fica um pouco mais.
Deixa eu repartir meus dias contigo, meus amigos contigo, minha felicidade contigo.
Deixa.
Deixa eu continuar incluindo você nos meus planos.
Nos meus sonhos.
Deixa.
Um mês de férias é pouco pra nós, sempre foi e sempre será.
São muias coisas a fazer, a contar, a comer e a beber.
Amiga não podem ser separadas, e Tocantins é muito longe pra gente se ver quando der saudade.
Mas vai, eu sei que lá é melhor pra você, seu futuro começa lá, então vai, mas não esquece da gente, de mim, de nós.
Lembre-se que aqui no " Sul" tem tua família de sangue e de coração, e se precisar é só voltar.
Obrigada por esse mês feliz, obrigada por ser feliz aqui e obrigada principalmente por me deixar feliz com sua visita.
O que nos resta agora é lembrar cada dia desse ano das férias, dos sorriros, cardápios, bebidas, tereres, piscina, maldades, fichas repassadas, show inesquecíveis, viagens, segredos, amores, incentivos, brigas, reconciliações, frio, calor, enfim, a gente vai lembrar, até virem novas férias, novas brincadeiras, novas pessoas.
Bom acho que é isso.
Um beijo super carinhoso, te espero logo logo, nas próximas férias ou então aqui com novidades.
Te amo.

- Não sei por que você se foi, quanta saudades eu sentii (...)

sábado, 20 de abril de 2013


Tenho tentado ver o lado bom das coisas, um sentido pro que vivo ou não posso viver por algum motivo. O problema de tanta esperança e positividade é que uma hora o castelinho desmorona, a decepção vem, o choro baixinho é inevitável...
Não poder realizar coisas que quero me frustra demais.
Não poder ser eu mesma em vários momentos me mata um pouquinho.
Hoje estou cansada! Cansada da rotina, cansada dos nãos, cansada de pintar de colorido o que está em preto e branco. 

Por Alice A.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Um lote de dramin por favor

Será que é tão difícil entender que eu só quero dormir.

DORMIR.

por dias se possível.

DORMINDO A GENTE NÃO SOFRE. 

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Pra te fazer lembrar (Lucas Lucco)


Tá tão difícil pra você também né?
Com o coração vazio, mas sempre de pé
Buscando alguma direção.
Quantas vezes você me escreveu e não mandou,
Pegou o telefone e não ligou..
Partiu seu próprio coração.
Eu tenho uma má notícia pra te dar,
Isso não vai passar tão cedo, não adianta esperar.
Às vezes ficamos bem, mas depois vem o desespero,
Eu tento esconder, mas vi que pensei em você o dia inteiro.
Mas sempre haverá uma data, palavra, um olhar,
Um filme, uma música, pra te fazer lembrar.
Um perfume, um abraço, um sorriso só pra atrapalhar.
Só pra te fazer lembrar de mim.
Tá tão difícil pra você também né?
Com o coração vazio, mas sempre de pé
Buscando alguma direção.
Quantas vezes você me escreveu e não mandou,
Pegou o telefone e não ligou..
Partiu seu próprio coração.
Eu tenho uma má notícia pra te dar,
Isso não vai passar tão cedo, não adianta esperar.
Às vezes ficamos bem, mas depois vem o desespero,
Eu tento esconder, mas vi que pensei em você o dia inteiro.
Mas sempre haverá uma data, palavra, um olhar,
Um filme, uma música, pra te fazer lembrar.
Um perfume, um abraço, um sorriso só pra atrapalhar.
Só pra te fazer.. mas sempre haverá uma data, palavra, um olhar,
Um filme, uma música, pra te fazer lembrar.
Um perfume, um abraço, um sorriso só pra atrapalhar.
Só pra te fazer lembrar de mim. só pra te fazer lembrar de mim.
Mas sempre haverá uma data, palavra, um olhar,
Um filme, uma música, pra te fazer lembrar.
Um perfume, um abraço, um sorriso só pra atrapalhar.
Só pra te fazer lembrar de mim. só pra te fazer lembrar de mim.
Só pra te fazer lembrar de mim.

quarta-feira, 20 de março de 2013

"Olha, não me leva a mal se eu não quis te trazer pra dentro ainda, mas é que aqui na minha vida tá tudo ainda tão bagunçado que eu não teria onde te colocar direito e você merece mais, você merece um minimo de organização que eu não to podendo oferecer ainda. Porém saiba que assim que estiver tudo pronto eu te chamo, corro o risco de você não estar mais batendo na porta, eu sei, mas prefiro não receber ninguém a receber de qualquer jeito!"

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013


Eu não sei se foi o Ziraldo ou o Veríssimo. Mas eu li um texto de um autor desses que escrevem cronicas. E essa cronica era sobre a inutilidade dos espinhos que as rosas possuem. A ideia do texto era que a rosa gastava uma energia imensa produzindo um espinho, um mecanismo de defesa que apenas espetava os possíveis agressores. Mas que em tese não impedia a rosa de ser colhida, tolhida e possivelmente destruída. Era um texto bom esse. O texto falava que essa defesa inútil das rosas apenas machucava quem queria apenas acariciá-la. E que essa defesa apenas afastava aquelas almas mais gentis que apenas queriam sentir de perto a beleza e o perfume das rosas; não impedindo os verdadeiros mal feitores de destruí-las.
Eu lembrei desse texto hoje ao encontrar com a minha professora  de português do ensino fundamental. Ela ficou profundamente feliz em me ver. Em falar comigo. Dava pra sentir que era uma alegria genuína de ambas as partes. Ela não tinha motivo nenhum pra mentir pra mim. Pra me enganar ou me bajular. Ela ta no magistério há 30 anos. Teve milhares de alunos. E ela certamente encontra ex alunos praticamente todos os dias. Mas eu senti que pra ela aquele encontro foi especial. Ela lembrou de uma peça que eu escrevi na sexta serie. Ela lembrava do meu nome e da casa que eu morava. O meu irmão era mesma sala que eu. E ela não lembrava do nome dele. E ela ficou sorrindo com os olhos lembrando de coisas da nossa turma do ensino fundamental. Dai eu falei de uma professora de historia que eu tinha encontrado um tempo atrás. E essa professora também lembrava de mim. Dai ela falou que era impossível me esquecer.
Dai eu fiquei pensando nessa criança especial que eu fui um dia. E nesses espinhos que eu fui criando ao longo da vida tentando inutilmente me proteger do mundo. E esses espinhos tal como os da rosa não me impediram de sofrer agressões, não me impediram de ser enganado ou traído. E assim como a rosa eu acabei por apenas afastar as pessoas que apenas queriam me acariciar ou sentir um pouco desse perfume especial que eu tenho. Que todo mundo tem. Que faz com que cada um seja  único e especial.
A Rosa não deixa de ser rosa por que foi colhida, destruída ou atacada. A rosa é rosa porque é isso que ela é: rosa.
Ao conversar com essa professora eu me dei conta disso. Eu não deixei de ser essa criança especial que ela e ele  tanto amavam e continuam amando.
Eu ainda sou essa criança. Apenas que os tantos espinhos que eu fui criando ao longo da vida acabaram por dificultar os mais próximos de estarem muito perto. Dai eu acabo ferindo e machucando mais do que deveria. E ao invés de me proteger eu apenas afasto aqueles mais aptos a me amarem.

Por http://lagrimadecrocodilo.wordpress.com/

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Feliz Aniversário Fran :)


“Você pode dizer adeus a sua família, e a seus amigos e afastar-se quilômetros e quilômetros e, ao mesmo tempo, carregá-los em seu coração, em sua mente, em seu estômago, pois você não apenas vive no mundo, mas o mundo vive em você.
- Frederick Buechner, Telling the Truth”
— A Cabana


Não teria como ser diferente esse ano, passei a semana toda pensando no que te escrever, em como colocar os melhores desejos e os melhores sentimentos em palavras, e ai abro o face e me deparo com essa frase, que parece ter sido escrita para nós.


Mas vamos por partes:


- Carregá-los em seu coração: Nesse meu coração de pedra você tem um terreno de esquina com piscina [ kkk]  com um enorme céu azul ( sua cor favorita dessa temporada) coberto de Tulipas, um espaço lindo fresco e ventilado, aonde eu me refugio sempre que eu preciso acreditar que a vida vale a pena. Você me dá força, me tras paz, e eu jamais terei palavras suficientes para agradecer todas as vezes que me ouviu sem me julgar, todas as vezes em que a minha companhia amarga foi um fardo que qualquer outra pessoa não iria querer por perto.Somente você com sua incrível qualidade de persistir acreditando no lado bom das pessoas conseguiu me aturar. Obrigado por me fazer melhor, essa dívida será eterna.

- Carregá-los em sua mente: Você está em meu pensamento sempre. Todos acontecimentos, todas festas, todas manhãs tardes e noites desses meus dias longe  tenho que relatá-los a você. Todas as decisões precisam de sua opinião. Toda a vontade de largar tudo e voltar pro lugar onde o riso é fácil, a vida é leve e qualquer hora é hora de se divertir, são por que você tem esse alto astral incrível, essa  energia contagiante. Ter um dia feliz ao seu lado é tão fácil :)


- Carregá-los em seu estômago: Não há nada no mundo que deixe meu estômago, e em consequência meu coração e minha mente mais felizes do que a super maionese com galinhada da Fran. kkk. Não há festa, reunião,churras na laje,tererê na calçada, que eu não pense: a Fran faria melhor, com a Fran aqui  estaria melhor. Como me fazem falta nossas gordices :/


Você não apenas vive no mundo, mas o mundo vive em você!

Você é uma parte importantíssima do meu mundo, mesmo esses nossos mundos estando tão distantes    
geograficamente. E acredite, não há nada que eu mais queria nesse dia de hoje do que poder te abraçar e desejar tudo de bom que eu sempre lhe desejo, não só nesse dia de hoje, mas em todos os outros dias. Ah e também estar presente na sua festinha com todas aquelas diliis que só você sabe fazer! kkk

Um Feliz Aniversário. Amo você. 


A amizade verdadeira é aquela que o vento não leva e a distância não separa”



sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

domingo, 6 de janeiro de 2013

‎"Eu só confio nas pessoas loucas, aquelas que são loucas pra viver, loucas para falar, loucas para serem salvas, desejosas de tudo ao mesmo tempo, que nunca bocejam ou dizem uma coisa corriqueira, mas queimam, queimam, queimam, como fabulosas velas amarelas romanas explodindo como aranhas através das estrelas."
(On the Road - Jack Kerouac)

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Você é uma pessoa entre 7 bilhões de pessoas.
Em um planeta entre 8 planetas.
Em um sistema solar entre 100 bilhões de sistemas solares.
Em uma galáxia entre 100 bilhões de galáxias.
E você é enormemente insignificante.

MAS

Entre 100 bilhões de galáxias,
Existindo entre 100 bilhões de sistemas solares,
Entre 7 bilhões de pessoas,
Você possui o seu próprio código genético.
Sua impressão digital é só sua.
Você pode criar arte.
E escrever músicas.
E conviver com pessoas que amam você.
Você é enormemente significante.