segunda-feira, 27 de junho de 2011

domingo, 26 de junho de 2011

Ela ama ele!

"Ele não faz planos ou promessas, só surpresas. Te ensinou a gostar de surpresas, a esperar, ele te deixa esperando, não deixa nada muito claro, você voltou a roer unhas, você nunca sabe, mas a verdade é que ele está sempre ali, ou logo adiante. Ele é diferente. Ele não é só um cara. Ele te ouve como se te entendesse, fala como quem soubesse o que dizer e não diz nada muitas vezes, porque ele entende os silêncios. Ele mente pra não te chatear e não te deixa descobrir. Ele existe. Você sabe que seriam bons amigos, bons parceiros, bons inimigos, mas você prefere ser a garota dele. E que serão importantes na história um do outro para sempre, independentemente de tudo que estiver pra acontecer. Porque ele não é só um cara. Você não quer mais só um cara. E ele é tudo que você quer hoje."


 namorado aqui,de surpresa. Aguardem posts melosos *-*
Quero uma estrada em linha reta...
Cansei de curvas perigosas e das lombadas. Estou certa do destino que escolhi. Os atalhos, as bifurcações, os caminhos alternativos, deixo prá você. Sim, está dispensado de ser meu co-piloto.
Conduzimos ( a vida ) de formas distintas: você dirige com o pé no freio.. Eu piso no acelerador.. Juntos não chegamos nunca a lugar nenhum. A nossa direção é ( e sempre foi ) bem diferente.
Então que cheguemos, cada um a sua maneira, aos nossos diferentes destinos.
E se por acaso você me encontrar numa dessas paradas de beira de estrada, não me convide para um café, nem me pergunte como vai a vida. Apenas deseje-me boa viagem, de longe e em silêncio.

quinta-feira, 23 de junho de 2011


Mantenha-se atrás da faixa amarela, não chegue muito perto, não acerque-se de meus traumas, 
não invada meus mistérios, não atrite-se com o meu passado, não tente entender nada:
 é proibido tocar no sagrado de cada um.
        

domingo, 12 de junho de 2011

Ao meu namorado

Eu penso sempre em você, sabe? Nas horas em que tudo parece estar caminhando normalmente, e principalmente nas horas em que parece que estou andando em círculos, caminhando depressa a caminho de lugar nenhum. Mas ontem lembrei muito de você. De como eu realmente AMO você. De como eu sou mais feliz quando tenho você. E cheguei a uma conclusão. Precisava de um amor assim como você. De um homem lindo. Lindo mesmo, por fora, beleza exterior. Que respire desejo e transpire sensualidade. Que tenha um olhar capaz de dizer tudo que não se pode falar. Que tenha lábios macios numa boca que inspira um beijo grande. Que tenha um rosto anguloso, traços nada óbvios, sorriso de afeto e sacanagem. Que tenha mãos grandes, dedos arredondados, cujo toque seja algo no limite quase imperceptível entre a ternura e o tesão. Alguém que me escuta como se eu fosse a única voz que ele pudesse ouvir no mundo inteiro. Que me escute com a mesma atenção numa divertida noite de quinta, ou numa tarde cinza em um domingo de fim. E que além de me escutar, fale comigo, que se sinta livre pra me contar suas conquistas se gabando mesmo pra me arrancar elogios fáceis, e me conte suas fraquezas na certeza de que, mesmo que eu não possa fazer nada, vai lhe fazer bem que eu escute. E que meus conselhos bobos são carregados de coisas que eu mesma gostaria de ter coragem de realizar. E que saiba falar sem me magoar que as pontas dos meus cabelos precisam desesperadamente de um corte, e que qualquer mulher que se preze deve fazer as unhas com freqüência religiosa. Alguém cujo abraço me faça sentir um conforto enorme. Abraço capaz de levar, por uma fração de segundos, todos meus problemas para bem longe. E que me ajude mesmo a solucionar esses problemas, me dizendo as coisas que eu não quero ouvir, na hora que preciso ouvir. E que fale: "Eu não falei?!" e eu não fique com muita raiva. Alguém que tenha o corpo sempre ao contrário da temperatura ambiente, quentinho pra se dormir abraçado em dias de frio, fresquinho pra se abraçar dormindo em dias de calor. Que tenha um cheiro bom. Não só o perfume, mas o cheiro da pele seja bom. E depois que vai embora o cheiro dele fique grudado em mim, para que, nem mesmo se eu quisesse, seria capaz de esquecê-lo nem por um segundo. Que goste das mesmas músicas que eu, dos mesmos filmes que eu, e que seja bem sincero em reconhecer que às vezes temos um gosto bem cafona, como se vivêssemos apaixonados. E que realmente vivêssemos apaixonados, porque amor sem paixão é carvão sem fogo. Ah, e um detalhe. O mais importante de todos os detalhes: ELE É VOCÊ!

Não sei mais falar, abraçar, dar beijos, dizer coisas aparentemente simples como "eu gosto de você". Gosto de mim. Acho que é o destino dos escritores. E tenho pensado que, mais do que qualquer outra coisa, sou um escritor. Uma pessoa que escreve sobre a vida – como quem olha de uma janela – mas não consegue vivê-la. Amo você como quem escreve para uma ficção: sem conseguir dizer nem mostrar isso. O que sobra é o áspero do gesto, a secura da palavra. Por trás disso, há muito amor. Amor louco – todas as pessoas são loucas, inclusive nós; amor encabulado – nós, da fronteira com a Argentina, somos especialmente encabulados. Mas amor de verdade. Perdoe o silêncio, o sono, a rispidez, a solidão. Está ficando tarde, e eu tenho medo de ter desaprendido o jeito. É muito difícil ficar adulto.
eu queria ele hoje. mas ele,  ele. sem a família, sem os amigos, os inimigos, as amigas. sem o celular,sem as provas. sem compromissos, sem stress, sem falar alto. sem cigarro, sem bebida, sem neurose. sem desculpas, sem segundas intenções, sem pensar. sem boné, sem camisa, sem roupa. sem medo, sem desespero. sem perguntas, sem respostas.
com coragem, com vontade, com sabedoria. com segurança, com planos, com ideias. com fome, com sede, com frio. com calor, com tempo, com sorriso.  com palavra, com beijo. com abraço, com colo. comigo.


sábado, 11 de junho de 2011

E eu não tenho ninguém pra ligar na madrugada, dizer: tá doendo pra caralho, vem me ver. Ninguém pra atravessar a cidade por mim. 

terça-feira, 7 de junho de 2011


Homem burro é como churro: pode até dar água na boca quando se olha, mas mal se acaba de comer e já causa indigestão. Sem falar na culpa que bate por não termos gasto as calorias em algo mais refinado…. coisa bem comum de acontecer quando aqueles drinques invadem os neurônios causando uma fome tão poderosa que espanca o raciocínio.
 Nunca fui fã de moços que pedem sanduíche de “mortandela”, muito menos daqueles que discutem a obra de Mohsen Makhmalbaf em oposição à de Jafar Panahi e a sua importância no cinema iraniano atual. Os dois tipos, apesar de separados por um oceano de bibliografia, sofrem de uma completa falta de noção do mundo e de quando calar a boca. Ambos, apesar das diferenças, são igualmente burros. E esse, pra mim, é o maior defeito que um homem pode ter.
Pança se perde diminuindo a ingestão do barril semanal de chope. Pelo na orelha se resolve com uma tesourinha. Mas, burrice, só nascendo de novo. Adquirir cultura até dá pra conseguir na mesma encarnação, mas não adianta nada saber tudo sobre a obra de Rachmaninoff e não perceber que boteco com os amigos não é ambiente, nem hora, de exibir os conhecimentos artísticos. Eis aqui meu ponto: a inteligência vai muito além de enfileirar conhecimentos. Um homem inteligente é aquele que sabe quando ser bocóo e contar a piada dos pontinhos e a hora de virar um gentleman e usar sua cultura e panca de bom.
Inteligência, nesse sentido, é um tesão. É uma delícia ser surpreendida por comentários sarcásticos, respostas inusitadas. Não saber de cor e salteado o discurso do outro, as reações. Não existe nada mais agradável do que uma pessoa cuja companhia é, mesmo depois de muito tempo, surpreendente.
Um homem inteligente sabe muito bem que dois vestidinhos pretos (por mais parecidos que sejam) não têm a mesma alma. Um homem inteligente discorda sem brigar e, se for preciso, briga, mas sem transformar a noite em uma longa disputa pela razão — ele sabe que, nessas horas, ninguém tem razão.
Peitão delineado e coxonas grossas são realmente apetitosos. Mas eu troco fácil um bíceps bem definido por uma conversa envolvente regada a álcool. Porque, no final, o que me excita é aquilo que está escondido não nas calças, mas por detrás daquele sorriso.

sábado, 4 de junho de 2011

Calma, respira fundo, coloca um sorriso no rosto, diga que está tudo bem, e então eles realmente acreditarão. Me diz, é difícil, não é? É aquela vontade de desistir de tudo, que não sai da sua cabeça. É querer que tudo desapareça. Eu sei como é querer sumir a toda hora. Querer fugir para um lugar bem distante onde você finalmente possa chorar, e tentar explicar essa maldita sensação de não ser o suficiente. Eu sei, essa rotina monótona que não consegue se diversificar. Os sorrisos falsos que fazem com que as pessoas acreditem que você está mesmo feliz. Aquele “não se preocupa” que faz com que elas realmente não tenham uma mínima dose de interesse em saber o que aconteceu. Aquela tristeza repentina que não sai do seu coração nunca. Aquele vazio que não se completa com nada. Aquele sensação de que você nunca irá encontrar alguém que realmente se preocupe com o seu bem estar. Eu sei que é difícil, eu sei que dói. Eu sei que tudo o que você quer é ficar sozinha e chorar um pouco, para ver se a dor sai junto com as lágrimas.