sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Por trás desse sorriso, continuo. Eu sabia que uma hora eu ia acabar cansando, e este sempre foi meu grande consolo. Sabia disso porque, definitivamente, gente pequena e coisas pela metade não são pra mim. E digo mais: restou um orgulho monstro dentro de mim, de ter feito tudo que podia, de ter usado todos os meus personagens. Talvez missão perdida, mas missão cumprida. Não necessariamente feliz, mas leve. A alegria vem com os dias, isso eu sei também.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Até que enfim acabou

"E pensando que tudo que eu queria era poder voltar ao passado. Até ver pela milésima vez que esse desejo incontrolável de voltar é apenas a vida me dizendo para andar pra frente e não voltar nunca mais.
E me sinto cada vez mais segura do meu futuro e cada vez mais insegura do meu passado.
Te vejo indo e vindo dizendo que precisa de mim e o que mais me dói é que não preciso mais de você... Atendo suas ligações, leio suas mensagens e te escuto uma noite inteira se preciso for, mas não consigo mais me animar com a possibilidade de te ver voltando."
Te amo e te odeio.
 É como se eu tivesse vontade de te dar um tiro
 e entrar na frente pra te salvar.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Queria que fosse assim ...

... na noite de Natal, o meu celular toca. É você.
Dizendo que está chegando na minha rua e queria me dar um abraço de feliz natal.
E me pede para ir recebê-lo no meu portão, porque vc não sabe mto bem onde fica.
E eu abro um sorriso que mal consigo esconder  de vc ao telefone.
Corro pra recebê-lo. Vc está sozinho. E se lembrou de mim.
Te peguei pela mão e te trouxe para dentro de casa para cumprimentar minha mãe.
Tão natural. Tudo tão natural com vc.
Foi bom.

Então eu pisquei algumas vezes e fui sugada devolta à minha triste realidade novamente.
A de que fui esquecida por você.




"Não deixo recadinhos babacas. Nem tenho atitudes melosas,cheias de ternura.
Mas ele sabe, que no meu coração de pedra, fez uma rachadura."

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

"É muito mais difícil dizer adeus;
Quando não há nada mais pra se dizer"

Engenheiros do Hawaii 

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

exagero

por que tanto?
você pode me desejar noites em claro,mas não precisa me obrigar a dormir em uma cama de pregos.
você pode rasgar a minha pele,mas não precisa jogar sal em cima das feridas.
pode me triturar aos poucos,mas não precisa soprar no vento aquilo que sobrou.
você pode me atirar no mar,mas não precisa amarrar um peso em meus tornozelos.
por que tanto?
você pode apenas me levar até o abismo, mas não precisa me empurrar.
você pode apenas sumir para sempre,mas não precisa dizer que,de repente, deixou de amar.

Palavras machucam,














o silêncio tortura.
Eu quero é que tudo exploda. 
E que seja luminosa a explosão, 
que ecoe pelos quarteirões e faça tremer teus vidros, 
quebrar tuas janelas.
 Que perturbe teu sono
 e te faça ir pra rua pra ver o que aconteceu.
 Você não vai me encontrar lá.
 Eu não sou o piloto. 
Não sou o passageiro.
 Não sou o pedestre. 
Eu sou o acidente, e eu sou grave.

domingo, 19 de dezembro de 2010

"Me deixa ser egoísta.
Me deixa fazer você entender que eu gosto de mim e quero ser preservada.
Me deixa de fora de suas mentiras e dessa conversa fiada.
Eu sou uma espécie quase em extinção:
eu acredito nas pessoas.
E eu quase acredito em você.
Não precisa gostar de mim se não quiser.
Mas não me faça acreditar que é amor, 
Caso seja apenas derivado! "



sábado, 18 de dezembro de 2010

Contarás nos dedos os dias que faltam para que termine o ano, não são muitos, pensarás com alívio.
E morbidamente talvez enumere todas as vezes que a loucura, a morte, a doença, a violência e o desespero roçaram os ombros teus e os de teus amigos.
Serão tantas que desistirás de contar. Então fingirás acreditar que no próximo ano tudo será diferente, 
Que as coisas sempre se renovam...

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

This is history of a girl ...



Eu sei como é se segurar e deixar para chorar só quando ligar o chuveiro, assim ninguém percebe. 
Eu sei como é refletir sobre a vida antes de dormir e se certificar de que ninguém está ouvindo para começar a soluçar.
 Eu sei como é sofrer tão dolorosamente que as vezes você precisa fingir que vai ao banheiro, ou beber água, apenas para lavar o rosto e se recompor.
 Eu sei como é ter os olhos úmidos e aquele medo de que não seja forte o suficiente para segurar as lágrimas quando está em público.
 Eu sei como é sentir aquele nó enorme na garganta, que te sufoca, até que você cede e chora.
 Eu sei como é sentar na cama, pegar o travesseiro e chorar tanto, mas tanto, que se surpreende com o rio que terá que esconder da sua família. 
Acredite, eu sei como é tudo isso 

...who cried a river and drowned the whole world 


terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Planos


Mesmo que o tempo passe, e acredite ele passa, não consigo não colocar você nos meus planos.
Não ouso dizer que queria te ter uma última vez, pois de um jeito estranho e incoerente gostaria de ter você na minha vida repetidas vezes.
Já conversamos sobre isso, concordamos que não daríamos certo, mas vejo em você as qualidades que prezo e os defeitos que posso suportar.
Dizem que eu vou encontrar outro alguém para amar e que seremos compatíveis, deve ser verdade.
Só que não importa quanto tempo passe ou o quanto eu ame outra pessoa, eu sei que vou amar, você será sempre alguém com quem eu teria vivido feliz.
As vezes quando eu estou muito alegre, olho para os lados desejando a sua presença ali, em parte para ver o meu sorriso, em parte para sorrir comigo.
Queria que através das minhas palavras você sentisse que não há tristeza em mim, não há mágoas, tampouco raiva e acusação. Pra mim é só saudade. Saudade de dedicar tempo a você, saudade de descrever os sentimentos e emoções que você causa em mim. É só saudade.

Eu te amo. Isso resume todas as palavras que me coração grita quando eu te vejo, mesmo quando você faz questão de mudar de caminho pra não me encontrar. Mesmo quando eu tenho certeza de que você não sente a mesma coisa por mim. Ainda assim eu te amo. Não que eu realmente tenha uma tradução real do que seja esse amor, porque acho que eu não sei. A única coisa que eu sei é que hoje, quando me ouviram contar a nossa historia e me perguntaram o que mais eu queria, eu respondi sem precisar pensar que te queria pra sempre.
Eu costumava pensar que o tempo cura tudo, mas hoje me assustei com a possibilidade de ter que conviver com isso pra sempre. Exatamente como nos filmes, me assustei em pensar que pode ser que eu te ame enquanto eu viver. Pode ser que eu sempre te considere perfeito pra mim, e pode ser que eu continue sonhando com você enquanto eu ainda conseguir sonhar.
Entenda que não estou nem reclamando, nem tentando te convencer de nada, eu só precisava compartilhar isso que está me amedrontando.
O esquisito é que eu consigo ver a possibilidade do amor em outros olhos, consigo achar outras vozes doces e que ainda assim, de repente é você que me vem a cabeça. Nesse ciclo frustrante de te querer sempre por perto,  de te ver escondendo teus olhos.. uma lágrima escorre banhando o meu sorriso que hoje, e só por hoje, é todo seu.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Que assim seja!

"Se não for hoje, um dia será. Algumas coisas, por mais impossíveis e malucas que pareçam, a gente sabe, bem no fundo, que foram feitas pra um dia dar certo."
É meu pecado,meu menino.Meu ninho,meu lugar confuso.Não questionei se aquilo pudesse ser o melhor pra minha vida,porque todas as escolhas "certas" que havia feito,na verdade,sempre foram mortas.Eu precisava era de algo que me reacendesse.Que desencontrasse do que eu já havia sido.E tudo assim mudou: por ele arrisquei,me revirei ao avesso,delirei de amor,suportei o ódio,engoli o tédio, perdoei, sonhei,sonhei...Nele está o poço que chorei e o jardim que sorri.Ele me rouba,sem sentir,e eu só queria sê-lo também,com o mesmo poder que ele tem; a qual fere e depois contém,com uma facilidade que me perturba.Tenho renascido todas as manhãs,com uma força sobrenatural,que de certo deva existir sobre as almas que amam e sofrem; que se desintegram instintivamente só para ter teu amor por inteiro,egoísta e louco.E se é que inteiro exista,continuo juntando (meus,nossos) planos,nessa guerra desenfreada de sentimentos,onde tormentas se repetem, por uma sede,so sad,de querer ser a única razão da vida dele.E porque acredito,ainda insisto pertencer.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

eu estava 
fazendo força
para remar o 
nosso barco
mas ao mesmo tempo,
pensava em uma forma de 
atracá-lo
O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções. O tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece outras possibilidades e a gente avança porque é da natureza humana avançar. 

Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice.

 Paixão termina, amor não. Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais.

"Ela também teve seu coração machucado. Dilacerado, imagino. Normal. Desse mal, meu bem, ninguém escapa. Mas o bom disso tudo é que agora consigo abrir meu coração sem rodeios. Sim, amei sem limites. Dei meu coração de bandeja. Sim, sonhei com casinhas, jardins e filhos lindos correndo atrás de mim. Mas tudo está bem agora, eu digo: agora. Houve uma mudança de planos e eu me sinto incrivelmente leve e feliz. Descobri tantas coisas. Tantas, Tantas. Existe tanta coisa mais importante nessa vida que sofrer por amor. Que viver um amor. Tantos amigos. Tantos lugares. Tantas frases e livros e sentidos. Tantas pessoas novas. Indo. Vindo. Tenho só um mundo pela frente. E olhe pra ele. Olhe o mundo! É tão pequeno diante de tudo o que sinto. Sofrer dói. Dói e não é pouco. Mas faz um bem danado depois que passa. Descobri, ou melhor, aceitei: eu nunca vou esquecer o amor da minha vida. Nunca. Mas agora, com sua licença. Não dá mais para ocupar o mesmo espaço. Meu tempo não se mede em relógios. E a vida lá fora, me chama!"

O balanço espera

gosto de pensar que por trás de toda essa petulância, de toda essa certeza, de tanta sabedoria e seriedade, há um menino.
 Gosto de imaginar que esse menino gosta de correr, que ele gosta de dar risada, que gosta de aprender coisas novas. 
Sei que deve haver, em algum lugar por trás do que eu vejo, algo que eu não posso ver. 
Deve haver uma necessidade de um colo, deve haver uma vontade enorme de tomar sorvete a qualquer hora, deve haver. 
Quando descobri o seu olhar no meio daquela gente toda, eu vi um menino. 
Com o tempo esse menino foi sumindo, foi se escondendo, acho que ele foi se proteger.
Mas eu quero que saiba, (e eu falo com o menino apenas, não mais com o gente grande) que você pode sair aqui fora um pouco. 
Saiba que por trás desse meu cansaço, desse meu desânimo, desse meu olhar triste que chora, há uma menina louca para brincar com você no balanço.


Ps: "Nunca destrua o meu carinho por você"

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

maldita flor

a vida um caos,e ela ali achando que aquele vaso com flor amarela,no canto do quarto,perto da janela,amenizava seus problemas.olhava pra ela e acreditava que o pequeno objeto trazia sossego no meio de todo aquele inferno.revistas empilhadas,discos desarrumados.dois livros lidos pela metade e abandonados quase no mesmo canto.meia xícara de café gelado em 48 horas.camisetas pretas pra dobrar,jeans pra guardar.preguiça.naquele dia percebeu que tinha tudo e não era feliz.guardou a auto-estima dentro do armário,trancou e foi dormir chorando.acordou com os olhos inchados.procurou a chave do armário entre as coisas desarrumadas.entre as coisas empilhadas.entre aquele caos que refletia sentimentos.não havia mais chave.sentada no canto do quarto,com o pequeno vaso no colo,arrancou pétala por pétala da pequena flor amarela.presente.de olhos fechados,cabelos despenteados,teve força apenas para gritar com a cabeça pra fora da janela,berrar perguntando para a cidade cinza, já amanhecida:

Porque só  Mal-me-quer naquela maldita flor?

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Away From the Sun

It's down to this
I've got to make this life make sense
Can anyone tell what I've done
I miss the life
I miss the colours of the world
Can anyone tell where I am

Cause now again I've found myself so far down
Away from the sun that shines into the darkest place
I'm so far down away from the sun again
Away from the sun again

I'm over this
I'm tired of livin' in the dark
Can anyone see me down here
The feeling's gone
There's nothing left to lift me up
Back into the world I know

And now again I've found myself so far down
Away from the sun that shines into the darkest place
I'm so far down away from the sun
That shines to light the way for me to find my way back into the arms
That care about the ones like me
I'm so far down away from the sun again

It's down to this
I've got to make this life make sense
And now I can't tell what I've done

And now again I've found myself so far down
Away from the sun that shines to light the way for me
And now again I've found myself so far down
Away from the sun that shines into the darkest place

I'm so far down away from the sun
That shines to light the way for me to find my way back into the arms
That care about the ones like me
I'm so far down away from the sun again

(Away From The Sun - 3 doors down) 

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O que ficou


Saudades do companheirismo, da generosidade, da falta de etiqueta...
Saudades da TV ligada o dia todo, do bom humor, do barulhinho bom que você fazia...
Saudades das palavras cruzadas, das piadas corriqueiras, do forró a todo volume...
Saudades de te ver almoçar, da risada escancarada, das tardes de domingo felizes...
Saudades do teu abraço, do teu cheiro, da prestatividade...
Saudades de te ver dançar, de te ouvir assobiar, de te ter ao alcance dos olhos...
Saudades do seu chinelo na sala, do teu celular na estante, do teu óculos na mesa...
Saudades das manias adquiridas, da "cuca" boa, do coração limpo...
Saudades da minha infância, onde sempre esteve tão presente...
E é só o que me restou... É só o que ficou...
Uma saudade que, de tão grande, vaza pelos olhos todos os dias...

Saudades de você,meu amado padrinho!
Fica com Deus

sábado, 4 de dezembro de 2010

Hoje bateu saudades de você


queria ficar quietinha do seu lado sentir suas mãos na minha pele, seus dedos brincando de um jeito que só você se atreve, ouvir sua voz me falando de coisas bobas, sem sentido… Queria te olhar nos olhos e ir além, muito além do que eles dizem… Ganhar um riso seu, ingênuo e, ao mesmo tempo, travesso, ficar do seu lado, como se o tempo fosse nosso e nossas vidas, infinitamente unidas como num romance de Jorge Amado ou uma composição de Djavan
ou nenhuma dessas hipóteses,não importa. 
Hoje queria apenas te ver...

Chegue bem perto de mim

Me olhe, me toque, me diga qualquer coisa. Ou não diga nada, mas chegue mais perto. Não seja idiota, não deixe isso se perder, virar poeira, virar nada. Daqui há pouco você vai crescer e achar tudo isso ridículo. Antes que tudo se perca, enquanto ainda posso dizer sim, por favor, chegue mais perto. 

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Demorei para dormir, porque eu pensei em Deus. Pensei em comida, no reveillon, no que eu havia comido e eu pensei também no abismo e na morte. Pensei na solidão, mas eu pensei em nós dois, pensei nele também, eu pensei em religião. Eu pensei em notícias, em frases, em suco de limão. Cheguei a pensar no meu sonho antigo e a falta que ele me faz. Fiquei pensando em ir embora, como eu sempre penso, depois eu pensei em motivos para ficar. Pensei em mais um pouco de abismo, nos cachorros do vizinho, em línguas que eu queria aprender e em café. Eu odeio café, mas eu bebo mesmo assim. Pensei em fotos que eu tirei, e em fotos bonitas para tirar. Pensei na praia, nas minhas irmãs. Pensei em armários maiores, em roupas e na sua loja. Eu pensei nos seus traços e eu ia começar a pensar na chuva, mas eu caí no sono e passei a sonhar. Os meus sonhos eu nunca lembro.

domingo, 28 de novembro de 2010

"Existe alguém no mundo, 
nesse momento, que poderia 
te ligar agora e te deixar feliz?"

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

' Penso em ti como um desejo interrompido
que se teceu na minha memória.
E sonho-te mais do que te recordo.
Seleciono. Invento-te um nome, um rosto.
Reconstruo. Reconstruo-te.
Peça a peça.
Minuciosamente – real ou irreal,
- Assim te lembro.
.
[Amélia Pais]

ao meu eterno Lu.
Não sou, nunca fui e não quero ser santa. Me recuso, entretanto, a fazer parte do mal, independente do que mal seja. Vou continuar falando palavrão, me apaixonado e enchendo a casa de corações de papel, maltratando minha mãe às vezes e depois me sentindo escrota e injusta, ainda vou fazer muitos amigos errados,  vou viajar quilômetros por amor aos meus irmãos, aos meus amores. Vou ser assim porque, na verdade, eu já sou tudo isso. Tá tudo errado e tá tudo certo. Tá tudo mudando e tá tudo bem. No final da vida, como eu já disse outras vezes, quero ter um colar de pérolas minhas pra mostrar pros meus netos e, olha só, às vezes eu quero tê-los (os netos), outras não. Daqui há pouco tudo muda, mas eu ainda vou querer estar com você porque, é fato, você me mudou.

Dedicado a Sandro Piccoli ♥
 em homenagem as nossas conversas de madrugada :P

terça-feira, 23 de novembro de 2010

domingo, 21 de novembro de 2010

Minta que esse abraço não te aqueceu. Finja que odiou o gosto desse beijo meu, e esse arrepio foi só um calafrio que deu, finja. Minta que esses olhos lindos seus não se fecharam, que os pelos loiros (na verdade, morenos) do seu corpo não se levantaram, também finja que os seus pulmões não se ofegaram, finja. Minta que esse encontro pra você não tem valor, que essas mãos suadas são por causa do calor (ou por causa da tua "distonia"), que o perfume que mais gosto é coincidência que hoje usou, minta. Você já não tem mais recursos pra dissimular, já não precisa mais fingir, mentir, tão pouco disfarçar. Pois tudo que disser contradirá com seu comportamento. Melhor é se calar e escutar a voz que vem de dentro [...] Me abrace com a força e o calor que vem de um desejo insano.

[PedroPaulo&Matheus]
eu olho pra você 
e tenho tanta,
mas tanta alegria
em saber que 
você existe!
 "Seria impossivel esquecê-lo, principalmente, porque não desejava isso"

sábado, 20 de novembro de 2010

Eu não sou fácil, não me vendo, não aceito migalhas, não gosto de metades. 
Sou um império do bem e do mal. 
Sou erótica, sou neurótica. 
Sou boa, sou má. 
Sou biscoito de polvilho, açúcar, sal, mousse de maracujá. 
Só não sou um brinquedinho que alguém joga no canto do quarto 
quando não quer mais brincar.
Sou um pacote, uma mala. 
Sou difícil de carregar.
"Nunca fui como todos
Nunca tive muitos amigos
Nunca fui favorita
Nunca fui o que meus pais queriam
Nunca tive alguém que me amasse
Mas tive somente a mim
A minha absoluta verdade
Meu verdadeiro pensamento
O meu conforto nas horas de sofrimento
não vivo sozinha porque gosto
e sim porque aprendi a ser só..."
"A vida não é um questionário de Proust. Você não precisa ter que responder ao mundo quais são suas qualidades, sua cor preferida, seu prato favorito, que bicho seria. Que mania de se autoconhecer. Chega de se autoconhecer. Você é o que é, um imperfeito bem-intencionado e que muda de opinião sem a menor culpa."

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

 "Tenho meu jeito, meus costumes, meus defeitos.

Se sou assim é porque assim SOU FELIZ.

Não adianta dar opinião de como devo agir, 


Nada nem ninguém vai me fazer ser diferente!! "

quinta-feira, 18 de novembro de 2010




Mas chega uma hora na vida que a gente tem que parar

de ser boa com os outros e ser boa - primeiramente - com a gente.
Fiquei amarga? Não mesmo. Agora eu sou prática.
Vacilou? A porta está aberta, meu bem .
Sem dó nem piedade.

Persistência

“Você, ainda?”
“Ainda.”
“Não cansa, não?”
“Não posso, até que você se canse e, de uma vez por todas, escolha me olhar com o amor capaz de me ouvir e de me curar.”

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Disfarçar a dor é dor ainda maior

 
O sofrimento, excentuando-se o que traz de dor, tem um certo glamour, é cinematográfico.

Cena 1: você atravessa a madrugada escutando músicas antigas, fumando dois maços e revendo fotos.

Cena 2: você se trancafia no banheiro, senta sobre a tampa do vaso sanitário e dissolve-se de tanto chorar.

Cena 3: você se revira na cama sem conseguir pregar o olho, pensando, lembrando, doendo.

Cena 4: você caminha por uma rua da cidade, sem rumo, parando para uma cerveja num boteco estranho, onde ninguém lhe conhece – que bom ser invisível.

Se é pra sofrer, que seja sozinho, onde seu rosto possa estampar desalento, inchaços, nariz vermelho, olhar perdido, boca crispada. Se é pra sofrer, que o corpo possa verter, vergar, amolecer. Se é pra sofrer, que possa ser descabelado, que possa ser de pés descalços, que possa ser em silêncio.

Que os demônios levem pro inferno aquele que bate à nossa porta bem no meio da nossa fossa, aquele que telefona bem no auge das nossas lágrimas, aquele que nos puxa para uma festa obrigatória. Malditos todos aqueles com quem não podemos compartilhar nossa dor, e nos obrigam a fingir que nada está se passando dentro da gente.
Disfarçar um sofrimento é trabalho de Hércules. Um prêmio para todos aqueles que conseguem fazer com que os outros não percebam sua falta de ânimo nos momentos em que ânimo é tudo o que esperam de nós: nas ceias de Natal, jantares em família, reuniões de trabalho. Você não quer estar ali, quer estar em Marte, quer estar em qualquer lugar onde não seja obrigado a sorrir.

Há sempre o momento de pedir ajuda, de se abrir, de tentar sair do buraco. Mas, antes, é imprescindível passar por uma certa reclusão. Fechar-se em si, reconhecer a dor e aprender com ela. Enfrentá-la sem atuações. Deixar ela escapar pelo nariz, pelos olhos, deixar ela vazar pelo corpo todo, sem pudores. Assim como protegemos nossa felicidade, temos também que proteger nossa infelicidade. Não há nada mais desgastante do que uma alegria forçada. Se você está infeliz, recolha-se, não suba ao palco. Disfarçar a dor é dor ainda maior
“Úrsula se perguntava se não era preferível se deitar logo de uma vez na sepultura e lhe jogarem a terra por cima, e perguntava a Deus, sem medo, se realmente acreditava que as pessoas eram feitas de ferro para suportar tantas penas e mortificações. E perguntando e perguntando ia atiçando sua própria perturbação e sentia desejos irreprimíveis de se soltar e não ter papas na língua como um forasteiro e de se permitir afinal um instante de rebeldia, o instante tantas vezes desejado e tantas vezes adiado, para cortar a resignação pela raiz e cagar de uma vez para tudo e tirar do coração os infinitos montes de palavrões que tivera que engolir durante um século inteiro de conformismo.

– Porra! – gritou.

Amaranta, que começava a colocar a roupa no baú, pensou que ela tinha sido picada por um escorpião.

– Onde está? – perguntou alarmada.

– O quê?

– O animal! – esclareceu Amaranta.

Úrsula pôs o dedo no coração.

– Aqui – disse.”
.
Gabriel Garcia Marquez
in Cem anos de Solidão
"Mesmo que a gente não fique juntos pra sempre, mesmo que acabe semana que vem, nunca destrua o meu carinho por você. Nunca esfrie o calorzinho que aparece dentro de mim quando você liga, sorri ou aparece no olho mágico da minha porta. Mesmo que você apareça na porta de outras mulheres depois de me deixar. Me deixe um dia, se quiser. Mas me deixe te amando. É só o que eu peço."
É difícil me iludir, porque não costumo esperar muito de ninguém. Odeio dois beijinhos, aperto de mão, tumulto, calor, gente burra e quem não sabe mentir direito. Não puxo saco de ninguém, detesto que puxem meu saco também. Não faço amizades por conveniência, não sei rir se não estou achando graça, não atendo o telefone se não estou com vontade de conversar."

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Gangorra

do outro lado,sempre alguém mais leve.olhando de cima,
com as mãos na barra.sorriso no rosto.e você do lado oposto.
afundado.sapatos sujos de terra.joelhos arranhados no chão.embaixo.
sempre descido na outra extremidade do brinquedo.querendo saber 
o que carrega de tão pesado assim por dentro.

Eduardo Baszczyn,

sábado, 13 de novembro de 2010

Um sujeito estava colocando flores no túmulo de um parente, quando vê um chinês depositando um prato de arroz na lápide ao lado. Ele vira para o chinês e pergunta-lhe:
- Desculpe, mas o senhor acha mesmo que o defunto virá comer o arroz?
E o chinês reponde-lhe:
- Sim, quando o seu vier cheirar as flores!
Respeitar as opções do outro, em qualquer aspecto, é uma das maiores virtudes que um ser humano pode ter. As pessoas são diferentes, agem de forma diferente e pensam diferentemente. Nunca as julgue, apenas compreenda-as.
(Sabedoria Oriental)

domingo, 7 de novembro de 2010



'As pessoas do lado de fora me perguntam porque eu ainda não desisti. 


E eu pergunto a elas:




- Você desistiria do que te faz sorrir?'

quinta-feira, 4 de novembro de 2010




Nem sempre vale a pena evoluir.

 Andar pra trás  é o único jeito de te encontrar.