segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Meu preferido

Ela teria pulado de um avião por ele, corrido mil quilômetros, qualquer coisa, exceto esvaziar os armários e desfazer-se da presença dele em casa.
 Mas ele estava certo e ela sabia disso.
Não podia se agarrar às coisas dele para sempre.
Não podia fingir para si mesma que ele voltaria para recolhê-las.
 O Gerry material havia partido; não precisava mais de roupas.
Reviveu um milhão de lembranças com cada traje e pedaço de papel que ensacou.
Segurava cada item perto de si antes de dizer adeus.
Toda vez que um objeto separava-se de seus dedos, era como dizer adeus a uma parte de Gerry novamente. Precisava fazer aquilo sozinha.
 Precisava de seu tempo.
Dizer um adeus completo, porque não teria nada de volta.
 Assim como Gerry, seus pertences não retornariam.

Dedicado ao meu Lu. 

Ps: Eu te Amo

Alguém que te faz sorrir!

Quero sempre ter alguém como você. Que me peça para parar de chorar, e se acaso eu não conseguir, que chore junto comigo. Que me dê um abraço verdadeiro, sem medo, não vazio. Que me faça sorrir, sempre. Que não ligue para a hora, se eu precisar desabafar na madrugada. Que seja forte [ou aprenda ser], e acredite em mim. Que sinta minha falta, se eu não estiver presente. Que saiba realmente o que significa a palavra amizade, e assim, demonstre-a sempre. Que queira dividir comigo momentos, independente de qual sejam eles. Que me respeita e me ame o suficiente para me agüentar uma vida.O que eu quero, é sempre ter um verdadeiro amigo, pra me ajudar a viver, sempre.


Feliz aniversário amiga ♥

domingo, 29 de agosto de 2010

A que tamanho chega a ferida?

o corte que você fez e não voltou para soprar.
a que tamanho chega o rasgo deixado sem curativo?
 aberto.
abandonado.
quanto ainda cresce um buraco que já foi milimétrico?
um pequeno traço.
a que tamanho chega uma ferida regada todos os dias?
cultivada por alguém como se fosse flor.

sábado, 28 de agosto de 2010

Just feel Better




I can't find my way
God, I need a change
And I'll do anything to just feel better
Any little thing to just feel better ♪ ♫

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Não estou falando de um mundo cor-de-rosa
ou de pessoas perfeitas, sempre prontas para nos acolher, amar, caminhar ao nosso lado.
Não falo disso, mas da tristeza nos olhos de quem vira as costas e a gente não vê.
A beleza por dentro de um peito encouraçado que a gente não sente.
A solidão de quem afasta um amor e se deita em camas tão frias.
É do instante quando os olhos se perdem no nada e nenhuma mentira é capaz de enganar si mesmo.
É desse instante solitário, desse instante sem abraço,que eu digo.
Todo mundo vai virar as costas ou dizer
que merece coisa melhor ou debochar das mentiras que eles contaram...
mas a gente pode sempre voltar e acolher com amor, ser os primeiros a começar.
Afinal, se a hostilidade do mundo despertar a nossa,
quem vai ser o primeiro a sorrir? 

Ter um gato é

Aprender a lidar com o desprezo
Ganhar o dia só por levar um cheirinho ou uma lambida
Levantar no meio da madrugada pra espirrar água na gata que resolve cantar óperas às 3h da manhã
Passar horas no supermercado pensando se ele vai gostar mais do sabor cordeiro ou do sabor atum da noruega
Chegar em casa e ele não gostar de nenhum dos dois, pois prefere a sua comida
Gastar uma fortuna num brinquedo cheio de rampas, arranhadores e túneis e ele preferir uma caixa de supermercado
Acordar com a cabeça muito quentinha porque tem um chapéu de gato dormindo nela
Ficar viciado em rom-rom
Falar com voz de bebê feito uma retardada e saber que ele te acha uma retardada
Pisar de leve para não amassar nenhum rabo
Guardar todos os papéis que iriam pro lixo para transformar em bolinhas
Ter todas as roupas customizadas por pêlos

Ter bichos é:
Esquecer como se fica triste.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Foto linda do dia *-*


Sem mais.
" E então ela costurou suas asas quebradas, respirou fundo, fechou os olhos e se jogou...
Ela estava em uma altura absurda, mas não recuou nenhum momento.
Ela já tinha adiado isso fazia tempo.
E não teve medo do que encontraria pela frente em seu caminho, um caminho sem promessas, dali em diante, mas com suavidade espalhada por todos os cantos. 
Ela só queria viver uma realidade tão bela, quanto os seus mais doces sonhos.
Não, era não era nenhuma boba alienada, muito menos hipócrita.
Tinha os pés no chão, a cabeça dela é que voava um pouco.
Era uma sonhadora. "


(Pérola Anjos)
queria saber se te amo ou te odeio.
 Quero te mandar para longe, mas te quero por perto.
 Quero te arrancar do meu peito, mas te quero de qualquer jeito.
 Vou fugir daqui, para um lugar onde não haja nenhuma maneira de encontrar você.
 Onde as pessoas não conheçam a história de nós dois.
 Vou escutar uma música que não me faça lembrar de você.
 Vou ver um filme de amor que não termine como o nosso terminou.
 Vou andar por onde você nunca passou, para que não exista nenhum vestígio seu.
 Onde meus olhos possam percorrer toda volta sem o risco de te ver.









Me diz então,que não sou quem você quer sonhar, 
que não é em mim que você pensa todo instante 
e que não é comigo que você quer ver o tempo passar. 




Diz logo pra eu poder seguir em frente.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O que fazer quando as coisas são feitas pra não durar ? 

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Talvez um dia eu seja uma pessoa mais equilibrada. Dessas que não se abalam tanto com os problemas. Que sabem administrar com inteligência a maioria das situações. Mas, por enquanto, confesso que não consigo. Basta uma coisa dar errado para estragar todas as outras. Um desequilíbrio literal. Imagino meu humor como uma pilha de latas em um corredor de supermercado. Estão todas lá: umas em
cima das outras. Organizadas. Alinhadas. Aí vem uma criança teimosa e tira uma das latas de baixo. A do meio! E, em dois segundos, está tudo no chão. Era impossível que continuassem de pé sem aquela lata.
Ando meio triste. Uma criança teimosa passou por aqui um dia desses e levou o que queria.
Tirou uma lata e foi embora. Sei que vou ficar bem. No fim, as coisas sempre se ajeitam. Mas dá um trabalho organizar tudo de novo! Ter de pegar lata por lata e empilhar outra vez... Uma a uma. Bem devagar. Até achar o tal do equilíbrio.

domingo, 22 de agosto de 2010

O trágico não vem a conta-gotas.

A verdade

é que a maioria das promessas que terminarem com "Para sempre" vão ser quebradas. 
E isso tudo porque as pessoas vão embora. 
Simplesmente se vão.
 Um dia elas estão aqui, no outro, já não estão mais.
 Escapam, cansam, acham alguem melhor e vão embora. 
E ja faz tempo que alguem importante se foi, mas só hoje me dei conta de que esse alguem não vai voltar. 
E eu imploro a sua volta. 
Volte, nem que seja por um mês, uma semana, nem que seje por um dia, ou por uma hora, nem que seje por um minuto, volte.
 Porque eu preciso renovar minhas lembranças, preciso lembrar o porquê de aguentar a rotina, de ser forte. 
Eu me lembro, você era tudo pra mim e se foi sem ao menos falar que ia, foi indo devagar, cada vez mais e hoje, quando me dei conta, você ja estava longe demais pra ouvir qualquer palavra que saisse da minha boca.
Eu não sei aonde você está, nem o que está fazendo, ou com quem.
 Não sei nem ao certo se você vai voltar, se algum dia vai me dizer porque foi embora, se sente minha falta.
 Tento não pensar nisso, pois não quero me afogar em uma desilusão. 
Fique longe o tempo que for necessario, eu só imploro uma coisa, volta.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Valorizo as pequenas atitudes, assim como condeno pequenas mancadas. Sou rancorosa, guardo por anos uma coisa que me magoou de verdade. Sei perdoar. Passo por cima dos erros pra ficar junto das pessoas que eu gosto. Tenho meus limites. O primeiro deles é meu amor-próprio. Perdôo uma vez, porque errar é humano. Perdôo duas porque o ser humano é estúpido às vezes. Mas não posso viver perdoando, porque isso seria incompetência minha.
"(...)Você cresceu em mim de um jeito completamente insuspeitado,
assim como se você fosse apenas uma semente e eu plantasse
você esperando ver uma plantinha qualquer, pequena, rala, uma avenca,
talvez samambaia, no máximo uma roseira, é, não estou sendo agressivo não,
esperava de você apenas coisas assim, avenca, samambaia, roseira, mas nunca,
em nenhum momento essa coisa enorme que me obrigou a abrir todas as janelas,
e depois as portas, e pouco a pouco derrubar todas as paredes e arrancar o
telhado para que você crescesse livremente(...)"
Que você acredite que não me deve nada simplesmente porque os amores mais puros não entendem dívida, nem mágoa, nem arrependimento. Então, que não se arrependa. Da gente. Do que fomos. De tudo o que vivemos. Que você me guarde na memória, mais do que nas fotos. Que termine com a sensação de ter me degustado por completo, mas como quem sai da mesa antes da sobremesa: com a impressão que poderia ter se fartado um pouco mais. E que, até o último dia da sua vida, você espalhe delicadamente a nossa história, para poucos ouvintes, como se ela tivesse sido a mais bela história de amor da sua vida. E que uma parte de você acredite que ela foi, de fato, a mais bela história de amor da sua vida.”

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Não que eu tivesse medo da solidão, ou algo parecido, mas depois de termos dividido inúmeras madrugadas, na última terça sem ele, aquilo bateu feio, tipo pedrada na cabeça, e eu não conseguia não pensar no que ele estaria fazendo, naquele momento, em que, pensava nele.
Devia estar fazendo qualquer coisa de ordinário, dormindo, lendo algum livro merda, ou nos piores dos casos, vendo leilão de boi na TV, mas certamente, seja lá o que estivesse fazendo, não pensava em mim.
Me controlava para não pegar o telefone e num impulso besta, ligar sem dó alguma do seu sono. De certo que me acharia uma louca, oquê, são duas da manhã, e todo aquele teatro de pessoa equilibrada que por noites eu fingia ser, iriam por água abaixo.
O que vamos concordar, é mesmo coisa de louca. Mas eu vivia bem na minha loucura, era feliz assim, e enquanto eu fantasiava com situações inexistentes que eu apertava bem forte os olhos e desejava que acontecessem, uma vida me esperava por trás do vidro, e ela acontecia sem mim. Por baixo da chuva, do sol e da areia, pessoas passavam, conversavam, faziam juras que nunca conseguiriam cumprir, nasciam e morriam, mas eu não saía daquele sofá.
Pensava em fazer a minha melhor cara de coitada e chorar até ficar sem lágrimas, mas ele não me era importante o suficiente para isso.
Ele não era meu salvador, não era um amor, nem quem eu esperei a vida inteira, nem ele, nem porra nenhuma de qualquer outro homem.
Ele era um motivo para eu afundar a cabeça em paranóias infinitas e sofrer como se nunca tivessem me feito sofrer antes, era a minha desculpa para a minha vida lá fora, de que eu definitivamente era uma pobrezinha merecedora de cafuné e chá quente enquanto me lamentava para as amigas.
E sim, uma louca. Uma louca que usava a dor como combustível de sua existência.
E quantas lembranças eu já colecionava, para fazê-lo alguém com o mínimo de relacionamento possível, simplesmente, para mim, existir.
Que por mais que ele sempre estivesse fazendo presença lá, era agora que ele existia. Ele fazia parte dos meus pensamentos e se antes eu cagava para se ele estava vivo ou não, agora eu vivia em função disso. Eu comia para alimentá-lo, eu dormia para descansá-lo. Se num acesso de sadismo, ele me pedisse para ajoelhar no chão e latir, era isso o que eu faria.
E se por algum motivo, alguém sem o menor entendimento da minha forma de ser, me criticasse, eu levantaria e socaria na boca, por Deus, isso não é justo, porque na minha loucura incabível, não havia espaço para racionalidades.

Publicado em  http://corramary.com/,

segunda-feira, 16 de agosto de 2010





Ainda sinto esse amor ridículo
Essa coisa infernal que me vence todos os dias,
todos os minutos.






E do que adianta fechar os olhos se nem assim você vai embora, se nem assim para de doer?
"No fundo, no fundo, 
bem lá no fundo, a gente gostaria
 
de ver nossos problemas
 
resolvidos por decreto

a partir desta data, aquela mágoa sem remédio
é considerada nula
e sobre ela - silêncio perpétuo
extinto por lei todo o remorso,
maldito seja quem olhar pra trás,
lá pra trás não há nada, e nada mais
mas problemas não se resolvem,
problemas têm família grande,
e aos domingos saem todos a passear
o problema, sua senhora e outros pequenos probleminhas.”

(Paulo Leminski)
- Eu jamais pediria desculpas por fazer tudo ao contrário. Se continuamos a dividir a mesma calçada, com a diferença de hoje adotarmos sentidos opostos, é porque eu caminhei rápido o bastante para chegar naquela esquina e perceber que não quero e não preciso atravessar a rua. Já me deixei atropelar por carros imprudentes e caminhões sem freios para hoje saber que, de escoriações e feridas, vou muito bem, obrigado. Portanto, já que é inevitável o nosso cruzar de olhares e caminhos, peço que tenhas a boa vontade de fazê-lo da forma menos chata possível.

Eu nem preciso mais escrever torto, pois tu já distorceste minhas palavras, nessa busca incessante de motivos pra se desligar de mim para todo o sempre. Conseguiste? Acho que sim, visto que deslocaste destinatários de palavras teleguiadas e instauraste o mais próximo do caos que eu pude experimentar.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

domingo, 8 de agosto de 2010

Pai, quando você morrer
Eu não vou chorar.
Pra compensar todo o pranto que você me obrigou a derramar.

Pai, quando você morrer.
Eu não quero lembrar sua existência
Pra compensar toda a vida que você esqueceu que eu tinha.
Pai, quando você morrer, eu vou pôr roupa branca.
Pra compensar toda paz que você me impediu de ter.
Pai, quando você morrer, eu não vou à missa.
Pra compensar os pecados que eu paguei mesmo inocente.
Pai, quando você morrer, eu quero gritar bem alto.
Pra compensar toda mágoa, que você me fez sofrer calado.
Pai, quando você morrer, eu vou levantar os olhos.
Pra compensar todas as vezes que eu chorei cabisbaixo.
Pai, quando você morrer, eu vou tomar um porre.
Pra compensar todas as vezes que você me aporrinhou.
Pai, quando você morrer, eu vou cuspir todo o ódio.
Pra compensar o instante em que você me cuspiu de sua vida.
Pai, quando você morrer, eu vou te olhar de frente.
Pra compensar todas as vezes que você me deu as costas.
Mas Pai…
Enquanto você for vivo
Eu vou escrever um livro
Pra dizer que não sou culpado.
Pois quem me dera ao invés de adotivo,
Viciado, marginal e revoltado.
Eu fosse só, tão somente.
Um menor abandonado.



Feliz dia dos pais,pra quem tem um que merece o título.



quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Como pólvora e fogo

Porque você insiste em reaparecer exatamente quando tudo está aparentemente perfeito sem a sua presença? Acho que é pra mim não te esquecer, ou apenas pra ver se você ainda mexe comigo. Porque quando te vejo passar do outro lado da rua, bem longe de mim, não te olho e vou pra casa quietinha? Porque desesperadamente te mando uma mensagem te dizendo o quanto você está lindo com aquela camisa vermelha (ou com qualquer outra que ousasse colocar)? Deve ser pra ver se você ainda me liga assim que recebe uma mensagem minha, ou pra ver se os meus elogios ainda te surtem efeito.Passamos muito tempo negando um ao outro, quando resolvemos nos aceitar, nos machucamos (por excesso de sentimento, de cuidados, de ciúme, de falta de confiança...), já não tinha jeito. O tempo passou, arrumamos novas pessoas como companhia, novos números de celulares para passar mensagens e ligar quando precisássemos, novas pessoas para compartilhar fotos, músicas, para passar as tardes completamente cheias e até mesmo as tardes que não se havia nada interessante, a não ser, a pessoa ao lado. Ainda assim, depois de tudo, no meio de tudo, ainda continuamos como pólvora e o fogo, nos consumindo apenas em um olhar, pura combustão. Porém, para continuarmos 'juntos', (felizmente ou infelizmente) nós combinamos que não seria mais amor, e usaríamos máscaras para escondê-lo, caso ele ousasse reaparecer. E ainda hoje, usamos as tais 'máscaras'. Mas será que você não percebe que durante todo esse tempo nós não conseguimos enganar a ninguém, muito menos a nós mesmo? Será que não vê que estou louca pra afirmar para todos que isso é amor sim? E que só não tirei a 'máscara' ainda, com medo de te afastarde uma vez
de mim?!


Por Bruna Menezes
"Pobreza no amor é oferecer tudo o que se tem e nunca ser suficiente."

(Fabrício Carpinejar)

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

"Como quando se tira um vestido velho do baú, um vestido que não é para usar, só para olhar. Só para ver como ele era. Depois a gente dobra de novo e guarda mas não se cogita em jogar fora ou dar. Acho que saudade é isso."


Por Lygia Fagundes Telles
As pessoas seguram uma risada quase de pena.
 Mas se ele nem namorou com você ,
 mas se já faz tempo que ele se foi, sem nunca ter sido. 
Então o quê? Nem eu sei.
 Mas sei da minha enxaqueca que já dura meses.
 Latejando sem parar. 
O coração que subiu nos meus ouvidos. 
Gritando que sente falta e pronto.

terça-feira, 3 de agosto de 2010



- Nem todo barulho que eu pudesse vir a fazer te faria olhar pra mim. No meio de todos esses versos e refrões, te perderias, achando que, na verdade, eles são para outro alguém, quando, na verdade, não percebes que todo e qualquer verso torna-se público assim que a tinta toca o papel. Assim que escritos, meus versos são de todos que os lêem. São tanto meus quanto seus. E eu posso muito bem pegar tais versos e endereçá-los a ti nesse dia de hoje, por assim querer, mas não acho que seja o mais correto a ser feito. Quero que um dia acordes como destinatária e aí sim, me respondas, usando os versos que vires a escolher. E esses versos serão nossos para todo o sempre, pois somente nós conversamos assim. Somente nós desacreditamos tudo e lançamos a todos o mesmo olhar descrente e decepcionado.Esteja aqui quando eu gritar,Esteja aqui quando eu precisar.Esteja aqui, e me faça continuar.