domingo, 28 de novembro de 2010

"Existe alguém no mundo, 
nesse momento, que poderia 
te ligar agora e te deixar feliz?"

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

' Penso em ti como um desejo interrompido
que se teceu na minha memória.
E sonho-te mais do que te recordo.
Seleciono. Invento-te um nome, um rosto.
Reconstruo. Reconstruo-te.
Peça a peça.
Minuciosamente – real ou irreal,
- Assim te lembro.
.
[Amélia Pais]

ao meu eterno Lu.
Não sou, nunca fui e não quero ser santa. Me recuso, entretanto, a fazer parte do mal, independente do que mal seja. Vou continuar falando palavrão, me apaixonado e enchendo a casa de corações de papel, maltratando minha mãe às vezes e depois me sentindo escrota e injusta, ainda vou fazer muitos amigos errados,  vou viajar quilômetros por amor aos meus irmãos, aos meus amores. Vou ser assim porque, na verdade, eu já sou tudo isso. Tá tudo errado e tá tudo certo. Tá tudo mudando e tá tudo bem. No final da vida, como eu já disse outras vezes, quero ter um colar de pérolas minhas pra mostrar pros meus netos e, olha só, às vezes eu quero tê-los (os netos), outras não. Daqui há pouco tudo muda, mas eu ainda vou querer estar com você porque, é fato, você me mudou.

Dedicado a Sandro Piccoli ♥
 em homenagem as nossas conversas de madrugada :P

terça-feira, 23 de novembro de 2010

domingo, 21 de novembro de 2010

Minta que esse abraço não te aqueceu. Finja que odiou o gosto desse beijo meu, e esse arrepio foi só um calafrio que deu, finja. Minta que esses olhos lindos seus não se fecharam, que os pelos loiros (na verdade, morenos) do seu corpo não se levantaram, também finja que os seus pulmões não se ofegaram, finja. Minta que esse encontro pra você não tem valor, que essas mãos suadas são por causa do calor (ou por causa da tua "distonia"), que o perfume que mais gosto é coincidência que hoje usou, minta. Você já não tem mais recursos pra dissimular, já não precisa mais fingir, mentir, tão pouco disfarçar. Pois tudo que disser contradirá com seu comportamento. Melhor é se calar e escutar a voz que vem de dentro [...] Me abrace com a força e o calor que vem de um desejo insano.

[PedroPaulo&Matheus]
eu olho pra você 
e tenho tanta,
mas tanta alegria
em saber que 
você existe!
 "Seria impossivel esquecê-lo, principalmente, porque não desejava isso"

sábado, 20 de novembro de 2010

Eu não sou fácil, não me vendo, não aceito migalhas, não gosto de metades. 
Sou um império do bem e do mal. 
Sou erótica, sou neurótica. 
Sou boa, sou má. 
Sou biscoito de polvilho, açúcar, sal, mousse de maracujá. 
Só não sou um brinquedinho que alguém joga no canto do quarto 
quando não quer mais brincar.
Sou um pacote, uma mala. 
Sou difícil de carregar.
"Nunca fui como todos
Nunca tive muitos amigos
Nunca fui favorita
Nunca fui o que meus pais queriam
Nunca tive alguém que me amasse
Mas tive somente a mim
A minha absoluta verdade
Meu verdadeiro pensamento
O meu conforto nas horas de sofrimento
não vivo sozinha porque gosto
e sim porque aprendi a ser só..."
"A vida não é um questionário de Proust. Você não precisa ter que responder ao mundo quais são suas qualidades, sua cor preferida, seu prato favorito, que bicho seria. Que mania de se autoconhecer. Chega de se autoconhecer. Você é o que é, um imperfeito bem-intencionado e que muda de opinião sem a menor culpa."

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

 "Tenho meu jeito, meus costumes, meus defeitos.

Se sou assim é porque assim SOU FELIZ.

Não adianta dar opinião de como devo agir, 


Nada nem ninguém vai me fazer ser diferente!! "

quinta-feira, 18 de novembro de 2010




Mas chega uma hora na vida que a gente tem que parar

de ser boa com os outros e ser boa - primeiramente - com a gente.
Fiquei amarga? Não mesmo. Agora eu sou prática.
Vacilou? A porta está aberta, meu bem .
Sem dó nem piedade.

Persistência

“Você, ainda?”
“Ainda.”
“Não cansa, não?”
“Não posso, até que você se canse e, de uma vez por todas, escolha me olhar com o amor capaz de me ouvir e de me curar.”

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Disfarçar a dor é dor ainda maior

 
O sofrimento, excentuando-se o que traz de dor, tem um certo glamour, é cinematográfico.

Cena 1: você atravessa a madrugada escutando músicas antigas, fumando dois maços e revendo fotos.

Cena 2: você se trancafia no banheiro, senta sobre a tampa do vaso sanitário e dissolve-se de tanto chorar.

Cena 3: você se revira na cama sem conseguir pregar o olho, pensando, lembrando, doendo.

Cena 4: você caminha por uma rua da cidade, sem rumo, parando para uma cerveja num boteco estranho, onde ninguém lhe conhece – que bom ser invisível.

Se é pra sofrer, que seja sozinho, onde seu rosto possa estampar desalento, inchaços, nariz vermelho, olhar perdido, boca crispada. Se é pra sofrer, que o corpo possa verter, vergar, amolecer. Se é pra sofrer, que possa ser descabelado, que possa ser de pés descalços, que possa ser em silêncio.

Que os demônios levem pro inferno aquele que bate à nossa porta bem no meio da nossa fossa, aquele que telefona bem no auge das nossas lágrimas, aquele que nos puxa para uma festa obrigatória. Malditos todos aqueles com quem não podemos compartilhar nossa dor, e nos obrigam a fingir que nada está se passando dentro da gente.
Disfarçar um sofrimento é trabalho de Hércules. Um prêmio para todos aqueles que conseguem fazer com que os outros não percebam sua falta de ânimo nos momentos em que ânimo é tudo o que esperam de nós: nas ceias de Natal, jantares em família, reuniões de trabalho. Você não quer estar ali, quer estar em Marte, quer estar em qualquer lugar onde não seja obrigado a sorrir.

Há sempre o momento de pedir ajuda, de se abrir, de tentar sair do buraco. Mas, antes, é imprescindível passar por uma certa reclusão. Fechar-se em si, reconhecer a dor e aprender com ela. Enfrentá-la sem atuações. Deixar ela escapar pelo nariz, pelos olhos, deixar ela vazar pelo corpo todo, sem pudores. Assim como protegemos nossa felicidade, temos também que proteger nossa infelicidade. Não há nada mais desgastante do que uma alegria forçada. Se você está infeliz, recolha-se, não suba ao palco. Disfarçar a dor é dor ainda maior
“Úrsula se perguntava se não era preferível se deitar logo de uma vez na sepultura e lhe jogarem a terra por cima, e perguntava a Deus, sem medo, se realmente acreditava que as pessoas eram feitas de ferro para suportar tantas penas e mortificações. E perguntando e perguntando ia atiçando sua própria perturbação e sentia desejos irreprimíveis de se soltar e não ter papas na língua como um forasteiro e de se permitir afinal um instante de rebeldia, o instante tantas vezes desejado e tantas vezes adiado, para cortar a resignação pela raiz e cagar de uma vez para tudo e tirar do coração os infinitos montes de palavrões que tivera que engolir durante um século inteiro de conformismo.

– Porra! – gritou.

Amaranta, que começava a colocar a roupa no baú, pensou que ela tinha sido picada por um escorpião.

– Onde está? – perguntou alarmada.

– O quê?

– O animal! – esclareceu Amaranta.

Úrsula pôs o dedo no coração.

– Aqui – disse.”
.
Gabriel Garcia Marquez
in Cem anos de Solidão
"Mesmo que a gente não fique juntos pra sempre, mesmo que acabe semana que vem, nunca destrua o meu carinho por você. Nunca esfrie o calorzinho que aparece dentro de mim quando você liga, sorri ou aparece no olho mágico da minha porta. Mesmo que você apareça na porta de outras mulheres depois de me deixar. Me deixe um dia, se quiser. Mas me deixe te amando. É só o que eu peço."
É difícil me iludir, porque não costumo esperar muito de ninguém. Odeio dois beijinhos, aperto de mão, tumulto, calor, gente burra e quem não sabe mentir direito. Não puxo saco de ninguém, detesto que puxem meu saco também. Não faço amizades por conveniência, não sei rir se não estou achando graça, não atendo o telefone se não estou com vontade de conversar."

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Gangorra

do outro lado,sempre alguém mais leve.olhando de cima,
com as mãos na barra.sorriso no rosto.e você do lado oposto.
afundado.sapatos sujos de terra.joelhos arranhados no chão.embaixo.
sempre descido na outra extremidade do brinquedo.querendo saber 
o que carrega de tão pesado assim por dentro.

Eduardo Baszczyn,

sábado, 13 de novembro de 2010

Um sujeito estava colocando flores no túmulo de um parente, quando vê um chinês depositando um prato de arroz na lápide ao lado. Ele vira para o chinês e pergunta-lhe:
- Desculpe, mas o senhor acha mesmo que o defunto virá comer o arroz?
E o chinês reponde-lhe:
- Sim, quando o seu vier cheirar as flores!
Respeitar as opções do outro, em qualquer aspecto, é uma das maiores virtudes que um ser humano pode ter. As pessoas são diferentes, agem de forma diferente e pensam diferentemente. Nunca as julgue, apenas compreenda-as.
(Sabedoria Oriental)

domingo, 7 de novembro de 2010



'As pessoas do lado de fora me perguntam porque eu ainda não desisti. 


E eu pergunto a elas:




- Você desistiria do que te faz sorrir?'

quinta-feira, 4 de novembro de 2010




Nem sempre vale a pena evoluir.

 Andar pra trás  é o único jeito de te encontrar.

Pode ficar com o seu mundinho eu não tô nem ai ;)

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Confesso que não é tarefa fácil colocar um ponto final de uma hora pra outra nessas histórias. 
Somos seres românticos, abduzidos pelos finais felizes dos filmes e livros. 
A gente sempre acha que alguma coisa vai mudar, que ele vai perceber tudo o que está perdendo e vai aparecer com flores na porta da nossa casa. Mas a realidade é diferente. 
Não somos a Julia Roberts, não estamos numa comédia romântica e, na vida real, homens são simples e previsíveis. 
Quando eles querem alguma coisa, não há nada - nem ninguém - que os impeça. 
Portanto, anotem aí: quando um cara está afim de você, ele vai te liga, ele vai te procurar, ele vai te beijar, ele vai querer estar sempre com as mãos em cima de você. Não sou radical, apenas cansei de dar desculpas pra erros que não são meus. Ou são. Afinal um cara babaca sempre dá pistas de que é babaca. 
Só não enxerga, quem não quer.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

A razão pela qual nos apegamos em lembranças é pq é a única coisa que nunca muda..
por mais que td em sua volta tenha se tornado diferente