quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

[...] Você tem atrapalhado meus planos de independência, atormenta minha vontade de ser confiante. Eu nem acredito mais nos homens por sua causa: E se um dia eu resolver me casar e me deparar com um homem como você? Eu nunca me apaixonei. Nunca confiei em ninguém. E é tudo culpa sua.
Você nunca mais me viu. Não sabe mais a cor dos meus cabelos, se engordei ou emagreci... Não sabe que eu vou embora, mudei meus sonhos. Desisti de sonhos. O tempo continua correndo, tenho tanta coisa presa em mim. Só queria que você soubesse que eu não preciso de você.  Que descontar nos filhos suas frustrações só fez com que eu ficasse mais amarga, mais descrente. Sou seletiva e não sei manter amizades.
Isso te faz melhor? Diminuir todos à sua volta, te fez maior? Essa sua solidão ridícula é o que você queria? O sonho da sua vida era passar o natal sozinho assistindo tv? Então, parabéns. Você cumpriu sua missão no mundo. Chegou a hora de você sumir de vez.


Por Verônica H, adaptado. dedicado ao meu pai.

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