Quando ele perguntou, ela logo falou o nome dela, com esse propósito.
Mesmo que subliminar, mesmo que camuflado nas suas risadas sem jeito.
Ela aceitou a carona dele, achando que não iria ficar sozinha estando ao lado dele.
Ele parecia tão especial.
Ela esperou a ligação dele.
Esperou, porque sabia que ele era alguém, e eles dois sendo alguém juntos,
naturalmente não estariam sozinhos:
um teria o outro.
Era isso que ela pensava.
Ela nem quis saber.
Passou a esperá-lo no portão.
Passou a sorrir quando pronunciava o seu nome.
Mas, sabe, ela estava enganada.
Tão enganada, meu Deus.
Ela achava que sabia o que era a solidão, mas foi só depois de conhecê-lo
que ela viu o que realmente era a solidão.
Nada a deixava mais só do que estar ao lado dele.
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